Na manhã desta quinta-feira(09/08) o grupo de trabalho da escola participou de uma formação com o projeto Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre, que procura ampliar o conhecimento e a compreensão sobre a história e a cultura dos afro-brasileiros na cidade.
A formação incial envolve os professores e funcionários da escola como um apreparação para a mesma atividade que será realizada com os alunos em outubro deste ano.
O
percurso passa por pontos específicos da área central, visitando
regiões reconhecidas como territórios com ocupação e constituição por
afro-brasileiros:
- Largo da Forca (Praça Brigadeiro Sampaio)
- Pelourinho (Igreja das Dores)
- Mercado Público
- Campo da Redenção (Parque Farroupilha)
- Colônia Africana (Bairro Rio Branco)
- Ilhota (imediações da avenida Érico Veríssimo)
- Areal da Baronesa (Quilombo da Travessa Luis Garanha)
- Largo Zumbi dos Palmares
- Pelourinho (Igreja das Dores)
- Mercado Público
- Campo da Redenção (Parque Farroupilha)
- Colônia Africana (Bairro Rio Branco)
- Ilhota (imediações da avenida Érico Veríssimo)
- Areal da Baronesa (Quilombo da Travessa Luis Garanha)
- Largo Zumbi dos Palmares
Juntos com as fotos apresentamos algumas informações sobre estes lugares e sua relação com o periodo de escravização.
Praça Brigadeiro Sampaio:
Antigo Largo da Forca onde ocorriam as execuções dos negros condenados.
Atualmente o local abriga o primeiro monumento erguido em homenagem aos negros e sua contribuição para a formação do nosso estado.
Igreja Nossa Senhora das Dores:
Localizada na Rua dos Andradas, é a igreja mais antiga da cidade ainda existente, tendo sua pedra fundamental lançada em 2 de fevereiro de 1807. Segundo a lenda, a demora na sua conclusão ocorreu devido à maldição de um escravo, condenado à forca injustamente pela acusação do roubo de um colar da imagem de Nossa Senhora. Em frente à ela situava-se o pelourinho, onde os negros eram castigados publicamente como exemplo aos demais escravos.
Mercado Público de Porto Alegre:
Reza a lenda que o Príncipe Custódio, um babalorixá africano
acentou o bará no meio do Mercado Público
de Porto Alegre. Segundo a tradição este ritual foi realizado para garantir a properidade,não só do mercado, mas como de toda cidade. Pelo sim, pelo não deixamos o nosso AXÉ!
Quilombo do Areal:
O Areal da Baronesa sempre foi reconhecido como um dos principais
redutos negros de Porto Alegre (RS). Reconhecido também pela música
popular e pela religião, o local abrigava a chácara da Baronesa do
Gravataí. Com a morte da baronesa e a abolição da escravatura, o Areal
foi ocupado por negros alforriados da senzala da chácara que passaram a
trabalhar nos solares da região.
Foi uma manhã muito grata de muita aprendizagem. Com certeza, em outubro, nossos alunos terão uma grata oportunidade de desfrutar destes momentos de muita troca e conhecimento do papel do negro na formação de nossa cidade e do nosso estado.
Tecendo muitas ideias e revendo muitos conceitos. Fazemos,somos parte da história e co-responsáveis em disseminar a paz entre os povos. Aprendendo sempre!
ResponderExcluirFoi um mometno muito especial, de aprendizado e confratermização. Com certeza temos uma bagagem bem legal para mostrar aos nossos alunos. Agradecemos também a mãe da aluna Julia, senhora Juliana que participou deste passeio conosco.
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